O ex-pastor e fundador da empresa GAS Consultoria, Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó do Bitcoin, levou a igreja Universal do Reino de Deus (IURD) à tribunal por esta ter questionado a origem das suas doações feitas em criptomoedas.
De acordo com um relatório publicado nesta quarta-feira (30), o ex-pastor está a exigir que a UIRD pague cerca de R$ 72,3 milhões (mais de 7 bilhões de Kwanzas), um valor que é referente as doações feitas por ele à entidade religiosa na qual foi pastor.
Segundo ainda o mesmo relatório, o ex-pastor alega que a IURD demonstrou ingratidão ao levantar suspeitas sobre a origem lícita dos recursos, sendo que ele dedicou-se muito à igreja, tendo actuado, inclusive, como missionário da mesma.
Em declarações à imprensa, o advogado David Augusto Cardoso de Figueiredo, disse não haver dúvidas de que a IURD agiu de má-fé contra o seu cliente ao aceitar as doações e mesmo assim pedir abertura de inquérito contra ele.
o Faraó do Bitcoin está actualmente preso na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó desde agosto do ano passado, onde também foi acusado de vários crimes contra o Sistema Financeiro Brasileiro, além de suposta participação em um crime de homicídio e outro de tentativa de homicídio.
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