O novo relatório da CR2 sobre a transformação das FinTechs em África garante que as instituições financeiras tradicionais do continente ainda podem participar da revolução financeira das FinTechs se se comprometerem a melhorar a confiança dos clientes.
O relatório da CR2, que é tida como uma das maiores instituições mundias no mercado de Plataformas de Banca Digital, aconselha as instituições financeiras tradicionais que desejam acelerar o seu avanço nas FinTechs a firmarem parcerias com startups de FinTechs e empresas de tecnologia.
Ter estas parcerias, assim como as suas redes de clientes antigos e um ambiente regulatório mais definido, significa que as instituições financeiras ainda podem aumentar a sua participação no mercado digital de África.
Diz o relatório.
Relatório destaca confiança como factor chave
De acordo com o relatório, cerca de 67% dos clientes bancários na Nigéria, maior economia do continente, confia mais nos seus bancos do que nas FinTechs. Os dados revelam também que ainda há alguma hesitação por parte dos consumidores em mudar dos serviços dos bancos tradicionais aos serviços das FinTechs.
Ou seja, apesar do acesso e a conveniência serem considerações importantes para os clientes, quando se fala de FinTechs o factor confiança ainda é um elemento preocupante, e isso dá vantagem às instituições financeiras tradicionais.
Tendo em conta esta realidade, o relatório da CR2 aconselha as instituições bancárias tradicionais africanas a aproveitarem esta oportunidade para aumentarem a sua quota no mercado financeiro digital do continente, um aproveitamento que envolve parcerias com startups de FinTechs de modo a unir-se a inovação e a confiança.
Segundo o documento, as instituições financeiras tradicionais do continente devem responder com serviços de inovação desenvolvidos através da colaboração com parceiros de plataformas de bancos digitais habilitados.
O documento conclui dizendo que os bancos que combinam a vantagem da confiança do cliente com inovações nos produtos e da plataforma destacam-se no cenário de fintech da África do século 21.
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