Um estudo realizado por três entidades mostra que a Ethereum é a criptomoeda mais requisitada pelos cidadãos em idade adulta de Cingapura. Seguindo está o Bitcoin, a Cardano e Binance Coin.
O estudo publicado nesta segunda-feira foi realizado entre 29 de junho e 9 de julho pelas organizações Seedly, Gemini e Coinmarketcap.
Participaram do estudo um total de 4.348 adultos residentes em Cingapura, com as idades compreendidas entre 18 à 65 anos e de diferentes rendas familiares.
Parte dos entrevistados, ou seja, 2.862 participantes afirmaram ser dententores de criptomoedas e os outros 1.486 entrevistados disseram que não possuem criptomoedas.
Entre os 2.862 portadores de criptomoedas, 2.236 possuem actualmente Ethereum; 1.975 possuem Bitcoin; 1.141 preferem a Cardano e 893 escolheram a Binance Coin.
Detalhadamente, de acordo com a pesquisa, estes foram os resultados:
- 78% possuem Ethereum (ETH)
- 69% possuen o Bitcoin (BTC)
- 40% possuem a cardano (ADA)
- 31% possuem Binance Coin (BNB)
- 25% possuem a Ripple (XRP)
- 25% possuem Tether (USDT)
- 22% possuem Polkadot (DOT)
- 18% Chainlink (LINK)
Maior incidência de investimentos femeninos em algumas criptomoedas
O estudo elaborado para identificar o nível de adopção de criptomoedas em Cingapura mostra que um em cada cinco detentores de criptomoedas são mulheres.
Conforme especificado pelo estudo, o número de mulheres que possuem e transacionam criptomoedas como o Ripple (XRP) e o Polkadot (DOT) ultrapassa o número dos homens.
Em contraste, a criptomoeda Tether (USDT) é geralmente mais negociada por homens.
Quanto ao Bitcoin, Ethereum, Cardano e o Binance Coin, o nível de negociação não difere muito entre homens e mulheres.
O cenário pandemico influenciou bastante a adopção de criptomoedas em Cingapura
Sabe-se que a pandemia Covid-19 tornou-se catalisadora de muitas alterações em diversos países, quer no âmbito social quer no financeiro e, a Cingapura não está isenta aos seus efeitos.
“A pandemia Covid-19 estimulou mais citadinos de Cingapura a investir em criptomoedas.”
Dizia a pesquisa
A pesquisa mostra que das 2.862 pessoas que decidiram investiram em criptomoedas, 2/3 delas foram movidos pela pandemia Covid-19, uma vez que a situação económica de muitos foi fortemente afetada após o seu surgimento.
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