Os membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiram na segunda-feira, um alerta relacionado a decisão de tornar legal o curso das criptomoedas e sobre os riscos e custos em que os países estarão exposto ao tomar esta decisão.
No artigo cujo título é “Criptomoedas como moeda nacional? Um passo longe demias” não se fez nenhuma referência à El Salvador, o país que adotou o Bitcoin como moeda legal, apenas falou-se dos custos e riscos da adopção generalizada de uma criptomoeda.
Como moeda nacional, as criptomoedas, incluindo o Bitcoin apresentam riscos substanciais para a estabilidade macro-financeira, integridade financeira, proteção do consumidor e meio ambiente.
O texto foi escrito por Rhoda Weeks-Brown, conselheira geral e directora do Departamento Jurídico do FMI e por Tobias Adrian, conselheiro financeiro e director do Departamento de Mercado de Capitais e Monetário do FMI.
Possíveis riscos na adopção das criptomoedas como moeda legal
Segundo os autores, a adopção de uma criptomoeda, seria muito exaustiva para as “famílias e para as empresas, pois gastariam tempo e recursos significativos para escolher que dinheiro manterão em vez de se envolver em actividades produtivas”.
Rhoda e Tobias acreditam que as políticas monetárias estariam também expostas aos riscos e, consequentemente poderiam perder a sua força. Além disso, elas podem ser facilmente utilizadas para lavagem de dinheiro.
A política monetária perderia a força. Os bancos centrais não podem definir taxas de juros em uma moeda estrangeira.
Criptomoedas podem ser usadas para lavar dinheiro mal obtido, financiar o terrorismo e sonegar impostos.
Por fim, disseram que não haverá equidade se as cripto tomarem o estatuto de curso legal porque o acesso à Internet e a tecnologia usada na transação de criptomoedas continuam escassas em muitos países.
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