O Banco de Compensações Internacionais divulgou um documento no qual analisa em detalhes as tendências entre os investidores de criptomoedas; no centro da pesquisa esteve a refutação da ideia de que os investidores em criptomoedas estão predominantemente a evitar investimentos em moedas fiduciárias ou emitidas pelo estado.
O documento, divulgado nesta quarta-feira, foi elaborado por Raphael Auer, principal economista do Banco de Compensações Internacionais (BIS) para a área de inovação e economia digital, e pelo pesquisador David Tercero-Lucas da Universidade Autónoma de Barcelona (UAB).
No documento, os pesquisadores apresentam evidências que permite-lhes concluir que os investidores em criptomoedas não são motivados pela desconfiança em moedas fiduciárias ou finanças regulamentadas.
Pois, segundo os pesquisadores, ao invés destes investimentos serem direccionado no sentido de evitar as influências das práticas de investimentos em moedas fiduciárias, eles são atraídos pela especulação antiga que caracteriza o investimento em activos fiduciários.
Por outras palavras, de acordo com os pesquisadores, o investimento em criptomoedas não precisa de uma nova regulamentação; tal como declararam:
De uma perspectiva de política, a conclusão geral da nossa análise é que, como os objectivos dos investidores são os mesmos que os das outras classes de activos, a regulamentação também deve ser.
As criptomoedas não são buscadas como uma alternativa às moedas fiduciárias ou às finanças regulamentadas, mas em vez disso, são um objecto de especulação digital de nicho.
Os pesquisadores também buscaram por padrões de investimento geral em activos digitais com base em raça, gênero e nível de educação. O documento escrito em língua inglesa pode ser baixado clicando AQUI.
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