O projecto de gestão de identidade baseado em blockchain que foi elaborado na Etiópia pela Input Output Hong Kong (IOHK), empresa responsável pela rede Cardano, ganhou notoriedade e foi considerado um dos mais influentes de 2021 na lista dos projectos PMI’s.
A IOHK, no começo deste ano, firmou uma parceria com o Ministro da Educação da Etiópia com o objectivo de desenvolver um sistema movido a blockchain e, como resultado, surge o Projecto Atala Prism.
Embora esteja na 14° posição da lista, o Projecto o Atala Prism visa melhorar o sistema educacional da nação etíope através da monitoração do desempenho dos alunos nas escolas locais.
Os Investimentos da Cardano em África receberam o apoio de entusiastas de blockchain e isso levou-os a planeiar a expansão do sistema de modo que integre também sistemas de gestão de aprendizagem, disse John O’Connor, Director de Operações Input Output em África.
“No futuro, também podemos integrar sistemas de gerenciamento de aprendizagem, para que os alunos possam usar o sistema para descobrir que lição de casa eles precisam fazer – e fazê-lo no tablet.”
Percurso da Cardano em África
A Cardano está a tentar desde o começo do ano empregar em África vários casos de uso da tecnologia blockchain e com isso, levar o continente a nível mais altos.
O CEO da Cardano, Charles Hoskinson, começou no início do mês a sua viagem pela África com o escopo de expandir a base de sua rede no continente por meio de parcerias com líderes africanos ajudando-os a criar soluções semelhantes a da Etiópia.
Hoskinson já esteve na cidade do cabo, África do Sul, onde participou do maior evento de tecnologia local, o CiTi. O CEO disse ainda que visitará o Quênia, Zanzibar, tendo estado nos últimos dias em Burundi, tal como mostra a foto feita ao lado do presidente do país Hussein Ali. Mwinyi
And before Burundi, we had a wonderful meeting about the Blue Economy with President Hussein Ali Mwinyi in Zanzibar. pic.twitter.com/jOqUmj0VeB
— Charles Hoskinson (@IOHK_Charles) October 25, 2021
A Cardano pretende também apoiar startups africanas que desejam firmar-se no mercado a partir da sua rede. Para levar a cabo este desafio, a Cardano conta com a ajuda da sua Filial Emurgo que criou um fundo de 100 milhões de dólares para financiar projectos em África.
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