Um casal de ex-oficiais da Marinha dos EUA foi preso e acusado de vender informações privadas de mais de 9.000 pessoas na dark web em troca de criptomoedas.
Segundo os documentos dos autos, o casal usou indevidamente a sua posição para ter acesso à informações privadas de milhares de pessoas, chegando mesmo a falsificar uma carta do comandante de um porta-aviões de propulsão nuclear para o bom funcionamento do crime.
Os ex-oficiais da marinha dos EUA, identificados como Marquês Hooper e Natasha Chalk, foram acusados de conspirar, cometer fraude electrônica e de roubar identidade.
Hooper foi militar activo de 2008-2018 e trabalhou como gerente de segurança da informação na Sétima Frota da Marinha no Japão. Natasha Chalk é uma reservista designada para a Naval Air Station Lemoore.
O casal recebeu criptomoedas no valor de 160.000 dólares em troca de relatórios e outras informações de um banco de dados privado de milhares de indivíduos.
Os registos de cobrança contêm uma alegação de confisco de activos por meio da qual o governo tentará apreender qualquer propriedade derivada de receitas rastreáveis à suposta onda de fraude.
Uso das suas posição hierárquicas para acessarem o banco de dados privado
De acordo com a denúncia, em agosto de 2018, Hooper usou-se da sua posição para acessar o banco de dados de uma empresa, conhecida como Empresa #1.
Por meio disso, eles acessaram os dados de mais de 9.000 pessoas. O casal também usou as informações para tentar acessar as contas bancárias das vítimas.
O casal terá ainda executado milhares de pesquisas sobre informações privadas de vários indivíduos, ignorando o facto dos bancos de dados servirem apenas para fins governamentais.
Após a Empresa #1 ter parado de disponibilizar o banco de dados ao casal, os foram bem mais longe: falsificar uma carta do Comandante do USS George Washington (porta-aviões de guerra) para recuperar o acesso ao banco de dados.
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