O processo de mineração assim como o registo das transações de Bitcoin (BTC) é muito dispendioso do ponto de vista eléctrico. Além disso, a integridade da tecnologia blockchain exige recursos informáticos com bastantes capacidade de processamento.
Em um estudos recente, a Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index relatou que toda a rede do BTC consome mais energia que a Argentina.
Em entrevista no Yahoo Finance nesta quinta-feira(6), a Senadora dos EUA, Elizabeth Warren, disse que o BTC assim como outras criptomoedas representam um problema real sobre a sustentabilidade ambiental.
A Ark Invest, em Abril, escreveu um relatório, no qual afirma que o impacto ambiental da mineração de Bitcoin não é tão baixo quanto se acredita.
Segundo dados do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI), a China domina 65% de toda a taxa de extração de Bitcoin no mundo.
O país depende essencialmente de usinas eléctricas de carvão, portanto, a mineração de Bitcoin implica directamente um alto consumo de energia poluente.
Energia Limpa: A Solução Para A Criptomoeda
Na tentativa de amenizar o impacto negativo, duas empresas canadenses, Neptune Digital Assets e a Link Global Technologies uniram-se para construir uma instalação de mineração de Bitcoin alimentada por energia limpa na região de Alberta, no Canadá.
O CEO da Neptune, Cale Moodie disse:
Esperamos que haja uma pressão global substancial para desenvolver operações de mineração de Bitcoin sustentáveis em todo o mundo.
Na mesma linha, a Square, uma subsidiária da Califórnia liderada pelo CEO do Twitter, Jack Dorsey, se comprometeu a investir US$ 10 milhões em “tecnologias de energia limpa na mineração de Bitcoin, com o objectivo de acelerar a transição para a energia limpa até 2030.
Jack Dorsey disse:
Acreditamos que as criptomoedas acabarão utilizando somente energia limpa, eliminando a sua pegada de carbono e motivando a adopção de fontes renováveis globalmente.
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