Os especialistas quenianos em matéria de criptomoedas afirmam que a incerteza regulatória e a lenta adopção dos activos digitais continuam a ser os principais obstáculos para o crescimento criptoeconómico do país.
Segundo os especialistas, sem uma regulamentação rápida o sector de criptomoedas do Quênia permanecerá estagnado, sem desenvolvimento e altamente exposto a fraudes contínuas.
Necessidade de regulamentar as criptomoedas no país
Sobre o assunto, George Mwakisha, gerente de desenvolvimento de negócios da Binance Quênia, disse:
O país pode se beneficiar das criptomoedas se aprovar uma legislação pertinente das mesmas.
O gerente apontou também a necessidade de legalizar as criptomoedas no país, a fim de retirar a vulnerabilidade a fraudes.
Mas, Mwakisha não é o único que pensa desta forma. O gerente nacional da Luno, Apollo Sande, compartilha da mesma ideia.
Segundo Apollo Sande, um dos benefícios da regulamentação das criptomoedas é o provável aumento das remessas internacionais para o Quênia.
Ou seja, com a adopção das criptomoedas, o país terá maior acesso aos mercados internacionais.
Adopção das criptomoedas pelo Banco Central do Quênia.
Actualmente, o Quênia tem um dos maiores volumes de transacções de Bitcoin P2P em todo o continente africano.
Mas, a adopção de criptomoeda por parte dos quenianos não basta, elas também devem ser aceites pelo Banco Central do Quênia.
Até agora, a adopção das criptomoedas pelo banco central foi sempre interrompida por discussões contínuas sobre o desenvolvimento da regulamentação dos activos digitais no país.
Entretanto, segundo os relatórios dos especialistas em criptomoedas no Quénia, o país já está a estudar a possibilidade de lançar uma moeda digital do banco central (CBDC).
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