A Unitel planeia para este mês ou início de agosto, o lançamento da plataforma digital de transferências monetárias Unitel Money, que segundo a empresa, permitirá transaccionar dinheiro através do telemóvel.
A informação sobre o lançamento, que faz parte da política de diversificação dos serviços da Unitel, foi avançada na mais recente edição da revista Zoo-Magazine, uma publicação anual promovida pela Academia Unitel, dedicada à partilha de conhecimento sobre projectos internos e
externos, tecnologias e investigação.
De acordo com a recente edição n° 3, referente ao ano 2020, a Unitel pretende com este serviço “responder a crescente mobilidade do público, bem como oferecer vantagens de segurança e facilidade de levantamentos, transferências e depósitos às populações em contas bancárias“.
“O caminho está aberto para a introdução do dinheiro digital”
A empresa considera que a implementação do Unitel Money é favorecida pelo ambiente regulatório que aparenta estar alinhado com os de países como o Quénia, onde já se verificou um sucesso no lançamento de um sistema de transacções semelhante, segundo Portal de T.I.
Na revista, a Unitel realça ainda que:
(…) já começam haver em Angola soluções que se enquadram na promoção da inclusão financeira, como exemplo, os produtos Bankita.
A empresa afirmou também que o caminho está aberto para a introdução do dinheiro digital, desde que seja necessário a implantação de uma grande rede de distribuição que contribua para a criação do ecossistema.
Sobre o sistema de transferências móveis
O sistema de transferências móveis a ser lançado pela Unitel, também conhecido como Mobile Money, é uma modalidade de pagamentos com recurso ao telemóvel.
O sistema será suportado por uma rede de agentes autorizados, que no início, segundo a Unitel, permitirá que os usuários registados efectuem depósitos em carteiras virtuais e usem os valores para transferências ou pagamentos e compras.
Em África, este sistema de transferências móveis tem vindo a crescer, muito por conta da aposta dos governos na transformação digital e, mais recentemente, devido às restrições impostas pela COVID-19.