Uma nova pesquisa realizada pela Luno concluiu que a maioria dos investidores de criptomoedas (48%) está disposta a investir o seu rendimento no mercado cripto para garantir a educação dos seus filhos.
O estudo, do qual constam cerca de 7.000 entrevistados de 3 mercados africanos e 4 doutros continentes, revelou que, nos três países africanos inquiridos, os investidores não eram apenas financeiramente experientes, como também procuravam investir para objectivos sensatos e a longo prazo.
Dados e resultados da pesquisa
A pesquisa contou com 7.000 entrevistados de países como Nigéria, Quênia, África do Sul, Reino Unido, Austrália, Indonésia e Malásia. Maior parte destes (78%) economiza regularmente contra 65% da população em geral.
Os possuidores de criptomoedas são mais propensos a deter outros activos financeiros, incluindo títulos (19% contra 10%) e até mesmo ouro (25% contra 14%).
Quênia lidera no uso de fontes tradicionais de investimento e no desconhecimento do mercado cripto
O estudo revelou também que, dos países africanos inquiridos, o Quênia depende mais fortemente de fontes tradicionais de consultoria financeira, como empresas de serviços financeiros (28%), publicações financeiras (18%) e consultores financeiros independentes (17%).
A nação da África Oriental também liderou a pesquisa em termos de falta de conhecimento sobre criptomoedas, com 64% dos que não considerariam investir afirmando que não investem em criptomoedas por não entenderem suficientemente este mercado.
Segundo o estudo, na África do Sul, o desconhecimento sobre o mercado de criptomoedas pela população atinge os 56%, enquanto na Nigéria atinge os 55%.
Modalidade de investimento dos inquiridos
Quanto a abordagem de investimento, o estudo mostrou que 35% dos inquiridos afirmaram que limitam os investimentos especulativos a uma pequena percentagem dos seus fundos.
Por outro lado, 32% afirmaram que reagem às mudanças do mercado e investem onde se sentem confortáveis. Enquanto outros 29% descreveram a sua abordagem de investimento de uma forma menos clara, limitando-se a dizer que têm um plano e que estão a aderir a ele.
Reagindo aos resultados da pesquisa, o gerente geral da Luno África, Marius Reitz, disse:
Nas últimas semanas, tem havido muita atenção na escala da revolução cripto da África e, embora o seu potencial seja extremamente empolgante, é vital que garantamos que os consumidores estejam engajados nessa transição de maneira segura e responsável.
Marius Reitz concluiu a sua intervenção dizendo:
Esta pesquisa oferece um grande impulso de confiança de que isso está a acontecer – sempre nos concentramos em garantir a promoção de práticas seguras como uma troca por meio de nosso foco na autorregulação e é encorajador ver os clientes replicando isso por meio de uma abordagem considerada e bem informada para investir.
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