Segundo o Negócios, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 1,09%, numa altura em que os investidores aguardam a Reunião do Banco Central Europeu, já esta quinta-feira, bem como um novo pacote de apoio às famílias por causa da crise energética, pela nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.
Na Ásia, os principais índices registaram a maior queda desde maio de 2020, com as tecnológicas a registarem a maior queda, por serem mais prejudicadas por custos de empréstimo mais elevados e pelo cenário macroeconómico.
As principais praças Europeias estão a apontar para uma abertura no vermelho, retomando assim as perdas verificadas na semana passada, depois de esta terça-feira terem estado a negociar em terreno positivo.
“Um dólar mais forte nunca são boas notícias para os mercados da Ásia”, explicam analistas do Sanford C. Bernstein, numa nota vista pela Bloomberg.
“[Um dólar mais forte] tende a aumentar os custos de dívida estrangeira, resulta em maior saída de capital e coloca pressão nos bancos centrais para manterem a atratividade das suas exportações e os ‘spreads’ das ‘yields’”, esclarece ainda.
Pela China, o Shangai Composite subiu 0,087%, enquanto no Japão, o Nikkei somou 0,7%. Em Hong Kong, o Hang Seng desceu 1,7% e, na Coreia do Sul, o Kospi avançou 1,6%.
Ainda esta quarta-feira, os investidores vão estar atentos à divulgação, por parte do Eurostat, de dados do PIB e do desemprego na Zona Euro relativos ao segundo trimestre. Do outro lado do atlântico, nos Estados Unidos, é divulgada a balança comercial de Julho.
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