A dificuldade de mineração do Bitcoin atingiu um recorde de 127,6 trilhões esta semana, à medida que a força computacional que protege a rede continua a crescer.
No entanto, um ajuste para baixo é esperado no dia 9 de agosto, já que as previsões indicam um declínio de 3%, para aproximadamente 123,7 trilhões, de acordo com a CoinWarz.
A mineração de Bitcoin ficou mais difícil do que nunca
O ajuste ocorre quando o tempo médio de bloco sobe para 10 minutos e 20 segundos, um pouco acima da meta de 10 minutos do protocolo. Essas recalibrações quinzenais são um recurso essencial do design do Bitcoin, que garante que a emissão de blocos permaneça estável, independentemente das flutuações no poder de mineração.
Ao longo de junho, a dificuldade de mineração diminuiu antes de atingir a mínima de 116,9 trilhões. A métrica retomou a sua tendência ascendente de longo prazo, e a recuperação se alinha com a retomada da atividade de mineração, mesmo com o ambiente de mineração se tornando mais competitivo.
Curiosamente, esse aumento na dificuldade não reduziu os lucros dos mineradores. Os dados mostram que a lucratividade atingiu o pico pós-halving de US$ 52,63 milhões por exahash por dia, desafiando a correlação usual entre aumento na dificuldade e margens mais estreitas.
Especialistas acreditam que a dissociação entre dificuldade e lucratividade da mineração pode sinalizar uma nova fase para o Bitcoin, impulsionada pela força constante do preço ou por avanços no desempenho da mineração.
O aumento da dificuldade de mineração contribui para a alta relação estoque/fluxo do BTC. Estima -se atualmente que esse valor seja o dobro do do ouro, o que destaca sua escassez inerente e resistência à inflação. Com cerca de 94% do BTC já minerado, cada novo ajuste ajuda a garantir uma emissão consistente, ao mesmo tempo em que protege contra a superprodução, um mecanismo que isola o preço do Bitcoin do tipo de diluição que afeta commodities tradicionais como a prata.