Os irmãos Ameer e Raees Cajee, directores da plataforma de cripto-investimento sul-africana, Africrypt, decidiram participar da Investigação realizada pelo Tribunal Supremo da África do Sul, mas adiantaram que só farão isso virtualmente.
Inicialmente, os responsáveis pela empresa acusada de furtar mais de 3 bilhões de dólares dos investidores, foram intimados a comparecer ao tribunal na segunda semana de setembro de 2021.
No entanto, a data foi prorrogada depois que o seu advogado solicitou um adiamento alengando que precisa de mais tempo para consultar mais os seus clientes
A informação foi divulgada pelo portal Itweb que revelou também que outros executivos da Africrypt, como o ex-director de conformidade, Daniel Opperman, Wayne Naidoo e Steve Miller, entidades de peso da empresa, deram igualmente seus depoimentos de forma virtual.
Daniel Opperman, por exemplo, em seu depoimento disse que ele só tomou conhecimento do suposto ataque hack da Africrypt através dos relatos da mídia.
Como relatado anteriormente, os irmãos Cajee alegaram ter sido hackeados após surgir a notícia do roubo aos clientes.
Como resultado os diretores fugiram deixando em incógnita a sua localização. Recentemente, dois relatórios sugeriram a possível localização dos irmãos, mas nada confirma de facto que estejam nos lugares apontados.
No mês passado, o tribunal sul-africano concedeu aos liquidatários da Africrypt poderes para rastrear os fundos que foram roubados dos investidores, assim como a autorização para vender os activos e propriedades da empresa.
Raees Cajee alega opôs-se à liquidação feita e disse que a medida foi tomada contra a “empresa errada”.
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