O Bitcoin (BTC) atingiu uma nova máxima histórica (ATH) de US$ 111.814 no dia 22 de maio, mas a festa pode ter acabado, pelo menos por enquanto.
Depois de subir mais de US$ 15.000 no mês, a criptomoeda mãe perdeu US$ 9.000 somente na última semana, caindo para o nível de US$ 103.000, deixando os traders nervosos e gerando um novo debate: será que isso é uma desaceleração saudável ou o início de uma queda mais profunda?
Bandeiras vermelhas técnicas
A volatilidade está de volta com tudo. Nas últimas 24 horas, o BTC oscilou entre US$ 103.300 e US$ 105.000, refletindo a crescente incerteza do mercado. Olhando mais de perto, ainda acumula uma alta de 9,1% nos últimos 30 dias e 52,1% no último ano, mas o impulso parece estar a perder força.
De acordo com dados compartilhados pelo analista Axel Adler Jr., o Bitcoin acaba de disparar quatro sinais de venda consecutivos no índice de oferta líquida de UTXO da CryptoQuant. “Este é um padrão típico de uma fase de mercado superaquecida, em que ocorre a realização de lucros e a demanda começa a ficar atrás da oferta”, alertou ele, destacando o sinal de alerta que frequentemente surge antes de topos de curto prazo.
Além disso, o observador do mercado apontou dois cenários possíveis para o ativo: um purgatório lateral, com o BTC oscilando entre US$ 95.000 e US$ 105.000 por semanas, ou uma retração intermediária que poderia fazê-lo cair para US$ 92.000 em uma tentativa de “aliviar as condições de sobrecompra”.