O processo de mineração de criptomoedas tem testemunhado algumas mudanças dentro da indústria em termos de localizações. Uma entrevista recente com o CEO da gigante russa da mineração Bitriver, revelou que a Rússia está a tornar-se um ponto de acesso preferido para criptomoedas.
Segundo Igor Runets, CEO e fundador da mineradora russa Bitriver, os investidores americanos e europeus estão a transferir a sua infra-estrutura da China, África e América Latina para a Rússia. A principal razão por trás disso são os altos custos de electricidade nestas regiões.
O CEO da mineradora Bitriver disse ao site russo de notícias, Kommersant, que a sua capacidade actual como empresa de mineração está no topo. Runets disse que a empresa espera atingir 1 gigawatt (GW) “nos próximos 18 meses”.
Tais expectativas encorajam a Bitriver, por um lado, a aumentar a sua capacidade construindo duas novas instalações de mineração de criptomoedas em Krasnoyarsk com uma potência de 80 megawatts (MW) no total.
Por outro lado, a empresa busca estabelecer outra infra-estrutura de mineração na Buriácia, na região da Sibéria, com 300 MW de capacidade.
Mas, a sua primeira etapa terá uma capacidade inicial de 100 MW para mineração. Segundo o CEO, o prazo definido pela Bitriver é até o final do verão deste ano.
Aumentam os clientes chineses
Outras empresas de mineração nacionais estão à busca de vários aplicativos para hospedagem de criptomoedas de mineração. Sergey Arestov, o co-fundador da Bitcluster, destacou que um número significativo de pedidos de clientes chineses continua a chegar à empresa.
Arestov prevê que a demanda pela mineração poderá registar um forte aumento a partir do outono de 2021, já que as expectativas para os preços do Bitcoin ainda são muito altas.
Essa tendência num grande lote de pedidos fez o Bitcluster estabelecer um plano para aumentar a sua capacidade adicionando 60 MW.
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