A bolsas de criptomoedas sul-africana, Luno, revelou que o comércio de criptomoedas na África do Sul é amplamente dominado por jovens com menos de 29 anos, representando 40% dos comerciantes do mercado.
A primeira exchange sul-africana revelou ter adicionado quase um milhão de novos clientes só na África do Sul em 2020.
Dos seus usuários sul-africanos, cerca de 65% são homens e cerca de 35% mulheres. Estes números comparam-se favoravelmente a média global da indústria de criptomoedas, na qual os homens e mulheres representam 70% e 30% do mercado respectivamente.
Crescente demanda nos pequenos comerciantes
A Luno registou um crescimento anual de 300% e um crescimento de usuários activos de 167%. Por outro lado, o número de downloads dos seus aplicativos aumentou 119%.
Segundo um relatório, o aumento dos volumes de transacções deve-se ao aumento da procura de criptomoedas pelos pequenos comerciantes no país.
Sobre o assunto, o CEO da Luno, Marcus Swanepoel, explicou:
Embora muita atenção esteja voltada para a adopção institucional, a adopção nos pequenos comércios tem crescido num ritmo indiscutivelmente ainda mais frenético.
Em 2021, esperamos continuar esse crescimento exponencial, a caminho de atingir a nossa meta de um bilhão de clientes até 2030.
Entre 2019 e 2020, a Luno registou 8,3 bilhões de dólares, ou seja, 121 bilhões de rands sul-africanos em transacções em todo o mundo.
Além disso, a Luno diz ter processado quase 3 bilhões de dólares em volumes na África do Sul no ano passado e já estava acima deste número no final de Março.
Aumenta a curiosidade dos sul-africanos sobre as criptomoedas
Segundo o gerente geral da Luno, Marius Reitz, os sul-africanos estão definitivamente curiosos sobre as criptomoedas.
O gerente aponta as pesquisas sobre o Bitcoin no Google que, segundo as quais, a África do Sul ocupa o quarto lugar no ranking mundial das pesquisas e, no continente africano, o país ocupa o segundo lugar, atrás da Nigéria apenas.
Além dos dados do Google Trends, o gerente da Luno também fez referência aos dados do Global Web Index, segundo os quais 15% dos sul-africanos investem em Bitcoin. Com este número, que é o segundo maior do mundo, a África do Sul está à frente de países como Estados Unidos e Japão.
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