A Unidade de Inteligência Financeira do México (FIU) identificou 12 exchange locais de criptomoedas que operam sem autorização e que aparentemente estão ligadas ao cartel de drogas Jalisco Nueva Generación.
De acordo com um relatório do El Econimista, um meio de comunicação local, a FIU recebeu informações de várias fontes sobre as exchange antes de rastrea-las. O chefe da FIU, Nieto Castillo, garantiu que a sua unidade vai continuar a trabalhar no caso.
São 12 exchanges que não estão cadastradas e que sabemos que estão operando ilegalmente no momento.
Estamos a criar processos para que a Procuradoria Geral da República possa actuar nesse sentido.
O chefe da unidade explicou que umas das razões pela qual levantou-se a possibilidade de que as exchanges estejam relacionadas com o cartel de drogas Jalisco Nueva Generación é exactamente o facto de estarem todas na região de Jalisco.
“Uma questão fundamental será analisar as criptomoedas e sua a relação com grupos criminosos. Estou impressionado com o facto de que muitas das exchanges estão instaladas em vários municípios do estado de Jalisco”.
“As exchanges serão sancionadas pesadamente”
De acordo com a Lei Fintech do México, a troca virtual de activos, através de plataformas digitais, é classificada como uma actividade vulnerável, pelo risco que representa de lavagem de dinheiro e financiamento terrorismo.
Ainda segundo o relatório, o não registro no SAT das operações como actividade vulnerável pode fazer com que as exchanges sejam sancionadas com multas de até 295.400 pesos, o que corresponde a quase 15 mil dólares americano.
Além de não se registar no SAT (Serviço de Administração Tributária) como actividade vulnerável, elas serão multadas por não identificação dos seus clientes ou usuários.
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