De acordo com um relatório de uma plataforma de notícias local, a UDN, a Comissão de Supervisão Financeira (FSC) enviou uma carta à Associação de Bancos com instruções para não processar transações envolvendo moedas digitais. A comissão disse que o fluxo de caixa envolvendo criptomoedas é complexo e que seria difícil monitorar efetivamente as transações.
“Os adquirentes de cartões de crédito são obrigados a prestar atenção e não devem usar ativos virtuais. Tendo em vista a natureza altamente especulativa e de alto risco dos ativos virtuais, os cartões de crédito não devem ser usados ??como ferramentas de pagamento para transações de ativos virtuais.”
Especificamente, o regulador não quer que os Bancos concedam aos Provedores de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs) o status de comerciantes que os qualificará para realizar transações usando cartões de crédito ou débito.
O FSC supostamente postulou que a instabilidade e a especulação associadas ao ecossistema da moeda digital estão mais intimamente ligadas a setores como jogos de azar, ações, futuros, opções e outras transações relacionadas. O FSC observou que exceções não podem ser feitas para moedas digitais quando as transações envolvidas nesses empreendimentos arriscados geralmente não são permitidas.
O regulador também sustentou que o fato de as transações vinculadas ao ecossistema cripto serem especulativas dificulta muito o rastreamento, predispondo-as à lavagem de dinheiro. O FSC está dando aos bancos cujo sistema não está alinhado para atender às diretrizes um prazo de três meses para se adequar às novas diretrizes.
A comissão disse que os titulares de cartões de crédito não devem fazer transações com provedores de serviços de ativos virtuais. Também exige que quaisquer violações a esse respeito sejam ajustadas antes de uma revisão interna de conformidade. Em nítido contraste, os credores de criptomoedas já fizeram parceria com a Mastercard para oferecer cartões de crédito lastreados em criptomoedas . A iniciativa previa considerar os ativos criptográficos do usuário como garantia antes de emitir o cartão de crédito.
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