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Inflação Argentina Dispara para quase 80% Ano a Ano à Medida que a Adoção de Criptomoedas Cresce

A inflação está se tornando um grande problema para alguns países da América Latina cujas economias foram atingidas pela atual crise econômica. A Argentina, uma das maiores economias da região, enfrenta agora níveis de inflação furiosos que afetam os bolsos dos cidadãos. O mais recente relatório do CPI revelou que os preços subiram 7% MoM (mês a mês), com esses números perdendo apenas para a inflação da Venezuela, que atingiu bem mais de 100% A/A (ano a ano).

Os preços de alimentos e bebidas subiram 7,1% em agosto, enquanto outros itens tiveram alta mais acentuada, como roupas e eletrodomésticos. A inflação acumulada atingiu 78,5%, a maior desde 1991, em meio a um clima de incerteza econômica e política, com o país tendo três ministros da economia em menos de três meses. O peso argentino é uma das moedas fiduciárias que mais sofreu na América Latina, perdendo mais de 25% em relação ao dólar ao considerar a taxa oficial, e quase 50% de seu valor tomando como referência as taxas de câmbio “azuis” não oficiais.

Cripto prospera em mercados emergentes

O fraco desempenho da economia argentina levou seus cidadãos a explorar formas alternativas de manter seu poder de compra contra a inflação e a considerar criptomoedas e stablecoins mesmo em meio à atual tendência negativa de preços. Embora a Argentina não esteja mais entre os 10 principais países com maior adoção de criptomoedas, de acordo com a Chainalysis , estudos locais confirmam que a adoção continua crescendo.

Uma pesquisa recente realizada pela Bitso , uma exchange de criptomoedas com sede no México, indicou que há um alto nível de conscientização sobre ativos de criptomoedas na Argentina. A pesquisa constatou que 83% conhecem criptomoedas, sendo que quase 34% possuem conhecimento específico sobre essas ferramentas.

Além disso, dos 83% que têm conhecimento de criptomoedas, 10% já possuem ou atualmente possuem ativos de criptomoedas como parte de seu portfólio de investimentos, enquanto quase 23% desejam tê-los no futuro. O foco desses investidores em possuir criptomoeda é usá-la como usariam moedas fiduciárias e manter suas economias mesmo com esses números de inflação.


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