A aliança BRICS está atraindo novos pedidos de países ao redor do mundo para fazerem parte do bloco. Um punhado de países em desenvolvimento está buscando acabar com a dependência do dólar americano e negociar em suas moedas nativas. As sanções impostas pelos Estados Unidos contra outras nações levaram vários países a decidirem abandonar o dólar. O cenário para as perspectivas do dólar parece sombrio, à medida que o número de países dispostos a se juntar ao BRICS está aumentando.
BRICS é um acrônimo para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A próxima cúpula será realizada em Joanesburgo de 22 a 24 de agosto. O bloco composto por essas cinco nações decidirá conjuntamente sobre a admissão de novos países na próxima cúpula.
40 Países Interessados em Se Juntar à Aliança BRICS
Cerca de 40 países expressaram seu interesse em se juntar à aliança BRICS um mês antes da reunião. O embaixador do BRICS, Anil Sooklal, confirmou à Reuters que “todos os principais países do sul global” manifestaram interesse em ingressar no bloco. Ele revelou que o BRICS tem como objetivo se tornar um campeão do mundo em desenvolvimento e iniciar acordos comerciais em moedas locais.
O bloco abandonaria o dólar americano para transações transfronteiriças e fortaleceria suas respectivas moedas nativas. A medida nivelaria o campo de jogo, oferecendo oportunidades para todos os países prosperarem nos mercados internacionais.
Países como Argentina, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Cuba, República Democrática do Congo, Comores, Gabão e Cazaquistão todos manifestaram interesse. Isso indica que o mundo em desenvolvimento está descontente com os poderes ocidentais que dominam o setor financeiro, não deixando espaço para os outros crescerem.
Portanto, o BRICS é visto como um salva-vidas e a única opção agora que poderia desafiar a supremacia do dólar americano.
Adquira o Nosso Curso de Criptomoedas “Bitcoin 101”
Leia também: BRICS Vai Discutir Planos da Moeda Lastreada em Ouro na Reunião de Agosto
Leia também: BRICS: Warren Buffet Prevê o Futuro do Dólar Americano