O Banco de Compensações Internacionais (BIS) publicou, na última sexta-feira (16), um documento que apresenta novas directrizes relacionadas a exposição de bancos a criptomoedas. O documento Intitulado “Tratamento Prudencial de Exposições a Criptoactivos,” determina o nível de exposição para os bancos.
O BIS divide as criptomoedas em dois grupos. O primeiro é composto por activos de menor risco, como stablecoins que são 100% lastreadas. Já o segundo contém activos sem lastro, como Bitcoin, Ethereum e a maioria das criptomoedas.
The #BaselCommittee has published a global prudential standard for banks’ exposures to cryptoassets, whereby unbacked cryptoassets and stablecoins with ineffective stabilisation mechanisms will be subject to a conservative prudential treatment https://t.co/cVVHxnreVD pic.twitter.com/qFZHxrXBpx
— Bank for International Settlements (@BIS_org) December 16, 2022
Assim sendo, os bancos poderão ter até 1% de exposição a criptomoedas como Bitcoin. No caso de activos, como stablecoins 100% lastreadas, a exposição máxima passa a ser de até 2%. Caso os bancos ultrapassem este limite, poderão ter um novo limite de até 2%. Caso este novo limite não seja respeitado, os mesmos sofrerão punições.
O BIS, que também é conhecido banco central de todos os bancos centrais, ressaltou que vai reavaliar estas porcentagens de acordo com a evolução do mercado de criptomoedas, visto que as pessoas parecem estar confortável com esta nova era do dinheiro.
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