O BTG Pactual, sexto maior banco de investimentos do Brasil, lançou sua plataforma de negociação de criptomoedas.

André Portilho, head de ativos digitais do BTG Pactual, confirmou que a plataforma de negociação de criptomoedas, chamada Mynt, já está oficialmente disponível ao público.

“ As criptomoedas são uma nova tecnologia com grande potencial de transformação, trazendo consigo riscos e oportunidades. Entrar no universo das criptomoedas é mais um passo importante para atender a demanda de nossos clientes e preencher uma lacuna de mercado”, disse o executivo.

Atualmente, a plataforma suporta a negociação de cinco ativos digitais, incluindo Bitcoin, Ether, Solana, Polkadot e Cardano.

O Mynt permite que os usuários invistam em criptomoedas com apenas 100 reais brasileiros, o equivalente a US$ 19,42.

Portilho disse que a Mynt oferece suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, de uma equipe disponível para responder a quaisquer perguntas dos clientes.

Portilho observou que a plataforma estava disponível para um grupo restrito desde maio. Em setembro do ano passado, o BTG Pactual anunciou pela primeira vez a ideia de Mynt com planos iniciais de oferecer negociação de Bitcoin e Ether até o final daquele ano.

Criptomoedas criando novas oportunidades de negócios

As criptomoedas estão rapidamente ganhando aceitação no Brasil, à medida que grandes empresas estão criando ofertas novas e inovadoras em torno desses ativos digitais.

As principais empresas brasileiras estão cada vez mais permitindo que os consumidores comecem a usar criptomoedas de forma rápida e fácil para diversificar suas economias, proteger-se contra a inflação e economizar em taxas de transação.

Em julho, o Santander, gigante multinacional bancário espanhol cuja filial opera no Brasil, anunciou planos de oferecer negociação de criptomoedas a seus clientes no Brasil.

Em maio, o Nubank , maior banco digital brasileiro em valor de mercado, lançou a negociação de Bitcoin e Ether para permitir que seus clientes comprassem criptomoedas em sua plataforma.

No mês passado, o PicPay, um importante aplicativo de pagamento brasileiro, lançou uma exchange de criptomoedas por meio de uma parceria com a Paxos para permitir que os usuários negociem criptomoedas.

Em dezembro do ano passado, o Mercado Livre , maior empresa de comércio eletrônico da América Latina em valor de mercado, começou a permitir que usuários no Brasil comprassem, vendessem e detivessem criptomoedas.

E muitas outras grandes marcas no Brasil lançaram serviços de negociação de criptomoedas. Espera-se que o mercado de criptomoedas no país cresça significativamente à medida que a demanda permanece alta.

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