De acordo com uma nota de alerta da Comissão do Mercado de Capitais (CMC) de Angola, a referida entidade actua através do website “petronpay.com” e também utiliza um contacto telefónico. No mês passado, adianta, a Petronpay realizou um workshop, sobre o tema “Aprenda sobre o mundo da criptomoeda”, na zona do Patriota, em Luanda, em que o mesmo serviu para abordagem de temas relacionados com os mercados financeiros.
A entidade dedica-se à comercialização de pacotes de investimento em activos do sector petrolífero, sendo os referidos pacotes acessíveis ao público mediante pagamento por Bitcoins. “Alertamos para o facto da entidade que actua através do supra identificado website não estar autorizada nem registada junto da CMC, para o exercício de qualquer actividade de intermediação financeira em Angola, conforme o disposto nas alíneas a) e b) do artigo 321º do Código de Valores Mobiliários”, lê-se na nota.
A entidade Petronpay está, neste momento, a oferecer soluções de investimentos nos mercados financeiros por via de Bitcoin a interessados, numa operação sem garantias das instituições de supervisão.
A CMC avança que as pessoas individuais ou colectivas que efectuem operações de investimento através da “Petron Pay” não dispõem dos mecanismos de protecção a que estão sujeitos os investidores que realizam operações de investimento por intermédio de entidades registadas junto deste regulador.
Nessa base, conforme a Comissão de mercado de capitais de angola PetronPay, todas as pessoas e entidades que tiverem estabelecido qualquer relação comercial com a Petronpay poderão contactar este organismo regulador do mercado de valores mobiliários para os devidos esclarecimentos e suporte institucional.
Nós também já advertimos várias vezes a Comunidade a ficar longe da PetronPay e todo tipo de Pirâmide financeira, que mais cedo ou mais tare chegam a cair, por operarem em um ambiente centralizado onde as pessoas que depositaram os valores não têm controlo sobre os mesmos.
Acompanhe o vídeo no nosso Canal do Youtube onde falamos sobre pirâmides financeiras:
Fonte de adaptação ao texto: Voz de Angola
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