A Galaxy Digital publicou nesta segunda-feira, 17 de Maio, um relatório onde afirma que o Bitcoin consome menos energia que os bancos.
O relatório que avalia também a energia consumida na indústria do ouro, usa vários cálculos para determinar o total de energia gasto pela rede Bitcoin e como ela não se compara aos sectores bancário e do ouro.
O consumo anual de energia do Bitcoin é estimado em 113,89 TWh/ano.
O documento elogia o Bitcoin por ser transparente e diferente das indústrias tradicionais que não divulgam o seu consumo de energia.
A rede Bitcoin, segundo o relatório, consome muita energia, mas observa que é exactamente isso que protege a rede e a torna tão forte.
Segundo os cálculos da Galaxy Digital, o consumo anual de electricidade do Bitcoin é estimado em 113,89 TWh/ano. Nos EUA, o consumo de energia de dispositivos sempre ligados a rede é estimado em 1.375 TWh/ano, ou seja, menos de 12,1% do consumo energético do Bitcoin.
O consumo total de energia da indústria do ouro é estimado em 240,61 TWh/ano.
Para a indústria do ouro, o relatório analisou todos os processos envolvidos, incluindo os que emitem directamente gases de efeito estufa, os que emitem indirectamente e as emissões provenientes do refinamento e da reciclagem do metal precioso.
Ora, multiplicando o total de 100.408.508 em emissões pelo multiplicador global de intensidade de carbono da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o consumo total de energia da indústria do ouro atinge cerca de 240,61 TWh/ano.
Quanto ao sistema bancário, o relatório estimou o seu consumo de energia em 238,92 TWh/ano.
Concluindo, o relatório exclareceu que o consumo energético dos sectores bancário e do ouro é difícil de estimar devido à falta de dados oficiais desta indústria, o que torna difícil apresentar dados exactos sobre o seu consumo de energia.
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