O Conselho de Mineração de Bitcoin, uma organização criada para promover o uso de energia renovável na indústria de mineração de Bitcoin (BTC), lançou o seu primeiro relatório sobre o estado da indústria de mineração.

O relatório revela que nesta altura 67,6% da energia total utilizada na mineração de BTC vem de fontes sustentáveis.

Isto, segundo o documento, garante um impacto ambiental muito inferior ao da indústria de mineração chinesa, por exemplo, que concentra a maior parte da actividade de mineração do BTC.

De acordo com o relatório, as avaliações do Conselho de Mineração de BTC parecem, portanto, positivas à primeira vista.

O relatório explica também que o uso total de energia sustentável aplicada à mineração aumentou 52,2%, isto entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, tendo sido registado um aumento de 15% na eficiência da rede de mineração.

Portanto, considerando os elementos apresentados acima, alguns dados adicionais presentes no documento sugerem que talvez as preocupações sobre o impacto ambiental da mineração de Bitcoin sejam descontextualizadas ou superestimadas demais.

Porque, conforme o Conselho de Mineração de Bitcoin, o consumo de energia de toda a rede representa apenas 0,007% do total mundial.

Além disso, 56% da mineração global de Bitcoin é, de acordo com o que o relatório afirma, baseada em energia sustentável.

Daí o argumento segundo o qual as preocupações sobre o impacto ambiental da mineração de Bitcoin sejam, talvez,  descontextualizadas ou superestimadas.


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