Considerando-se a si mesmo um cripto-céptico e afirmando possuir um pouco de Ethereum na sua carteira, o deputado do partido chileno Revolução Democrática, Giorgio Jackson, disse que, embora ainda existam várias questões regulatórias por resolver, as criptomoedas devem ser reconhecidas como activos no país latino-americano.

Falando durante o eventoBitcoin e criptomoedas: oportunidades e desafios‘, realizado pela Buda.com; o líder e também fundador do partido da oposição no Chile garantiu que o mundo das fintech não ficaria isento da necessidade do apoio governamental e que, portanto, as criptomoedas devem sim ser reconhecidas.

Giorgio Jackson não é à favor da concessão do curso legal ao Bitcoin no Chile

Giorgio Jackson, presidente da Revolução Democrática

Definindo-se como um cripto-céptico, Giorgio Jackson afirmou não ser à favor da concessão do curso legal às criptomoedas, como se viu em El Salvador, por considerar haver ainda muitas preocupações regulamentares por serem resolvidas.

E entre estas preocupações estão a estabilidade do preço, a regulamentação da responsabilização contra fraudes e a protecção ao consumidor, pois actualmente, por exemplo, os bancos ainda não podem vetar e rastrear as obrigações ou os crimes tributários envolvendo as criptomoedas no país. Ele disse:

Não me fecho à possibilidade, mas sou cético e não há motivos suficientes hoje para argumentar que é ideal ou óptimo ter uma criptomoeda com curso legal em qualquer país.

Adicionalmente, o presidente do partido Revolução Democrática referiu que num contexto de inovação e tecnologia, é necessário cumprir a lei sobre as fintechs o mais rapidamente possível, pois o mundo fintech não ficará isento da necessidade do apoio governamental.


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