banco central da China cortou esta segunda-feira as taxa de juros de referência para empréstimos, uma medida súbita, que surpreendeu os mercados internacionais. Pequim tenta, deste modo, animar a economia, que abrandou em Julho, com a produção industrial e retalho afectados pela política de ‘zero casos’ no combate à Covid-19, e também perante uma crise do imobiliário.

O banco central reduziu as taxas a médio prazo, que permitem empréstimos a um ano, em dez pontos base para 2,75% é o primeiro corte desde Janeiro. Analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam que as taxas permanecessem inalteradas.

A produção industrial cresceu 3,8% em Julho, em relação ao ano passado, abaixo dos 3,9% registados em Junho e da subida de 4,6% que era esperada por analistas, diz a Reuters.

As vendas a retalho, que só voltaram a crescer em Junho, subiram 2,7% em relação a 2021, longe dos 5% estimados e dos 3,1% registados em junho.

“Os dados de julho sugerem que a recuperação pós-confinamento perdeu gás, à medida que os impulsos pontuais causados por reaberturas esmoreceram, e que boicotes hipotecários desencadearam uma renovada deterioração do sector imobiliário”, disse à Reuters Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics.


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