Lula apóia supervisão do Banco Central sobre criptomoedas

O candidato que obteve a maioria dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais do Brasil, Luis Inácio “Lula” Da Silva, revelou sua posição quando se trata de regulamentação de criptomoedas no país. Lula sinalizou seu apoio ao Banco Central do Brasil, que, segundo ele, teria que ser responsável pela construção da regulamentação das criptomoedas devido ao seu caráter autônomo.

O candidato explicou que esse setor tem crescido imensamente nos últimos tempos, fazendo com que os reguladores voltem os olhos para o assunto. Lula afirmou que essa estrutura legal deve ajudar a “evitar práticas ilegais que podemos fazer usando ativos criptográficos, como lavagem de dinheiro e evasão de moeda, além de evitar práticas comerciais fraudulentas”.

O candidato também propôs monitorar o mercado de criptomoedas para evitar um impacto negativo na economia nacional.

Intenções soberanas e tentativas regulatórias atuais

Lula tem sido um grande promotor da quebra da dependência do Brasil dos mercados internacionais de dólares. Lula afirmou em julho que, se vencer a eleição, apoiará a emissão de uma moeda comum para a América Latina, chamada SUR (espanhol para sul). No entanto, ele não deu mais detalhes sobre o assunto. O Brasil está atualmente nas fases piloto de sua própria moeda digital do banco central, o Real digital.

Independentemente das declarações do candidato, já existe um projeto de lei de criptomoeda nas mãos da Câmara dos Deputados do Congresso Brasileiro. No entanto, não foi discutido devido ao foco que os deputados têm colocado nas eleições gerais. Enquanto ainda há tempo para ser discutido, se for adiado para o próximo ano, o projeto terá que angariar o apoio de um novo relator, e os novos deputados terão que estudar os projetos para poder discuti-lo novamente .

Esse novo processo de aprendizado atrasaria a aprovação do projeto de lei atual. Da mesma forma, se Lula vencer as eleições deste mês, poderá vetar a lei quando for aprovada, como já aconteceu em outros países da América Latina.

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