O dólar americano está atualmente em queda, com os outros ativos emergindo vitoriosos em meio à recente queda do mercado. A ascensão do ouro e do Bitcoin como ativos de primeira linha está a emitir um sinal claro, destacando como a volatilidade do dólar pode assombrar a moeda no longo prazo.
O ouro atingiu uma nova máxima em meio à recente pressão do mercado, atingindo seu 55º recorde histórico, ultrapassando US$ 3.500 pela primeira vez na história. Ao mesmo tempo, o Bitcoin também está em alta, com o sentimento dos investidores se voltando para o BTC, frequentemente considerado ouro digital. Esses dois ativos têm emergido como as mais recentes opções de refúgio seguro, à medida que os EUA continuam a combater o aumento da saída de capital, desencadeado pelas tensões tarifárias em curso, impulsionadas pelo presidente Donald Trump.
Dito isso, o fortalecimento do ouro e do Bitcoin também está a sinalizar como o dólar americano enfrentará grandes incertezas no mercado futuro.
Numa noite casual de domingo. O ouro atingiu sua 55ª máxima histórica em 12 meses, e o Bitcoin está oficialmente se juntando à corrida, agora acima de US$ 87.000. As narrativas do ouro e do Bitcoin estão sea alinhar pela primeira vez em anos. O Ouro e Bitcoin estão a nos dizer que um dólar americano mais fraco e mais incerteza estão a caminho.
A moeda americana é prejudicada pelo aumento das saídas de capital
O dólar americano também está a ser fortemente afetado pelo aumento das saídas de capital. Segundo a nota recente do Bank of America, investidores estrangeiros se desfizeram de quase US$ 6,5 bilhões em ações americanas na semana passada, aumentando a pressão sobre o dólar.
Investidores estrangeiros sacaram cerca de US$ 6,5 bilhões de fundos de ações dos EUA na última semana, o segundo maior valor já registrado. As saídas líquidas ficaram apenas abaixo dos US$ 7,5 bilhões observados durante a crise bancária de março de 2023. De acordo com a Apollo, estrangeiros detêm a impressionante quantia de US$ 18,5 trilhões em ações americanas, ou 20% do mercado acionário americano. Além disso, as participações estrangeiras em títulos do Tesouro americano somam US$ 7,2 trilhões, ou 30% do total. Investidores estrangeiros também detêm 30% do mercado total de crédito corporativo, totalizando US$ 4,6 trilhões. Investidores estrangeiros querem sair em meio à volatilidade.