O BNY Mellon, banco norte-americano com o maior número de ativos em dólar sob gestão, reconheceu que o investimento em ouro foi um erro.
No relatório, o banco diz que o fraco desempenho do BNY Mellon Opportunistic Small Cap Fund (DSCVX), um de seus ETFs, se deve ao facto de não investir mais em empresas com exposição ao Bitcoin.
O ETF em referência investe em empresas de baixo custo. Rendeu 35% entre Setembro de 2020 e Fevereiro de 2021, valor inferior a de seu índice de referência, o Russell 2000 Index, que teve ganhos de 41,7%.
O ETF investe na mineradora Alamos Gold, que registrou queda do preço do Ouro e por conseguinte levantou a discussão sobre uso do bitcoin como reserva de valor em substituição ao ouro.
O Banco afirmou que o desempenho do ETF teria sido positivo se opta-se pelo ouro digital (Bitcoin) ao invés do metal precioso.
Disse também que performance do fundo foi afectada pela decisão de não investir na Microstrategy, cujas ações valorizaram após o investimento em bitcoin.
Atualmente, 88 ETFs dos EUA têm exposição às ações e alocaram 0,57% de seu capital para a MicroStrategy.
O preço das suas ações disparou 385%, de US$ 130 para US$ 650.
Apesar das baixas, o BNY Mellon pretende fazer investimentos no sector de criptomoedas, e em Fevereiro informou aos seus clientes que vai fornecer serviços ligado ao bitcoin.
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